quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

PLANETA DO TAMANHO DA TERRA!


A mil anos-luz de distância, em um sistema com uma estrela parecida com o Sol, a Nasa descobriu os primeiros exoplanetas com tamanho da Terra.

Os exoplanetas são todos os planetas fora do nosso Sistema Solar. No caso, a agência americana busca por eles com sua missão Kepler, e a mais recente descoberta se deu no sistema Kepler-20, composto de cinco corpos orbitando a estrela.

Os planetas Kepler-20b, Kepler-20c e Kepler-20d já eram conhecidos e possuem um tamanho entre o da Terra e o de Netuno. O que intrigou os pesquisadores foi o fato de localizar, entre estes grandes corpos, dois pequenos exoplanetas rochosos.  O Kepler-20e e Kepler-20f possuem tamanho muito semelhante ao da Terra: o primeiro é um pouco menor do que Vênus, com 0,87 o raio da Terra, o segundo tem 1,03 o raio do nosso planeta.

A parte curiosa é que, no nosso Sistema Solar, os mundos rochosos, pequenos, orbitam mais próximos ao Sol, enquanto os gigantes gasosos estão mais distantes. No Kepler-20, no entanto, há uma alternância: um planeta grande, um pequeno, um grande, um pequeno e um grande. Os cientistas acreditam que essa característica indica que os corpos não se formaram no sistema, mas sim migraram para lá.

Os dois exoplanetas recém-descobertos estão muito próximos da estrela e, portanto, considerados fora da “zona habitável” – o local no qual as temperaturas permitiriam a existência de água líquida na superfície. O Kepler-20e é o segundo planeta do sistema mais próximo da estrela (atrás apenas do Kepler 20b) e completa a sua órbita em 6,1 dias. Por lá, as temperaturas chegam a 760º C, o suficiente para derreter vidro; já o Kepler-20f, o quarto planeta, leva 19,6 dias para completar a volta e tem temperaturas de 426º C.

No início do mês, a Nasa já havia anunciado que o telescópio Kepler encontrara o menor planeta dentro da zona habitável de uma estrela: o Kepler 22-b, que possui 2,4 vezes o raio da Terra.

A missão Kepler descobre planetas de forma indireta, medindo diminuição do brilho das estrelas quando corpos passam na sua frente. Justamente por isso, encontrar um corpo pequeno, de tamanho similar ao da Terra, é tão difícil. Para haver uma confirmação, é preciso detectar pelo menos três passagens. Atualmente, a sonda monitora mais de 150 mil estrelas e já descobriu mais de 2.300 candidatos a planetas.

FONTE: Info Abril

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A nova terra: Terra 2.0



Astrônomos da NASA confirmaram a existência de um exoplaneta com características similares à da Terra, em uma "zona habitável", girando em torno de uma estrela ainda desconhecida. O Kepler 22-b tem 2,4 vezes o tamanho da Terra e está situado a 600 anos-luz de distância. A temperatura média da superfície do planeta extrassolar foi calculada pelos cientistas em 22º C. Ainda não se sabe a composição do Kepler 22-b, se ele é feito de rochas, gás ou líquido. Apesar disso, o exoplaneta já está sendo chamado de "Terra 2.0" pelos cientistas da NASA. Durante a coletiva de imprensa, a astrônoma Natalie Batalha disse que os cientistas ainda investigam a possibilidade de existência de mais 1.094 planetas, alguns deles em zonas "habitáveis".

COMO SE LOCALIZAM OS PLANETAS?

A descoberta do novo planeta foi feita a partir das imagens do telescópio espacial Kepler, projetado para observar uma faixa fixa do céu que compreende até 150 mil estrelas. O telescópio é sensível o suficiente para ver quando um planeta passa na frente da estrela em torno da qual ele gira, escurecendo parte da luz da estrela. As sombras são então investigadas a partir da imagem de outros telescópios, até se confirmar se trata-se ou não de novos planetas. O Kepler 22-b foi um dos 54 casos apontados pela NASA em fevereiro e o primeiro a ser formalmente identificado como um planeta. Outros planetas habitáveis podem ser Anunciados no futuro, já que há outros locais com características potencialmente similares à da Terra.

COMO PODEMOS SABER SE EXISTE VIDA EM OUTRO PLANETA?


A distância que separa o Kleper 22-b da estrela ao redor da qual ele gira é 15% menor que aquela entre a Terra e o Sol. Apesar de estar mais próximo da estrela, esta emite cerca de 25% menos luz em comparação ao Sol, o que permite ao Kleper 22-b manter sua temperatura em um patamar compatível com existência de água líquida, ainda não confirmada. O Kepler 22-b tem um raio 2,4 vezes maior que o da terra. Uma outra equipe de cientistas do SETI (busca por inteligência artificial, na sigla em inglês) agora procura indícios de vida no planeta, como confirmou o diretor do instituto, Jill Tarter.

Muito interessante né galera? Até mais gente boa!

FONTE: Inovação Tecnológica


sábado, 3 de dezembro de 2011

Galáxias Vermelhas!

Os astrônomos descobriram quatro galáxias totalmente vermelhas e eles não sabem explicar a razão dessa vermelhidão! Essas galáxias foram detectadas pelo telescópio espacial Spitzer no mesmo lugar em que o telescópio espacial Hubble havia olhado e só achado poeira cósmica. Isso por que o Hubble observa o Universo com faixas de infravermelho e como essas galáxias são 60 vezes mais brilhantes que a faixa dele, ele não conseguiu detectar. Essas galáxias parecem estar inter-relacionadas entre si e sua aparência é como a aparência das primeiras galáxias que surgiram após o Big Bang. As galáxias podem ser vermelhas por vários motivos:

  • Uma das possibilidades é que uma galáxia contenha muitas estrelas velhas, que são avermelhadas, mas este não parece ser o caso.
  • Elas podem ser muitíssimas "empoeiradas" - ricas em poeira inter-estelar.
  • Uma terceira possibilidade é que uma galáxia seja vermelha porque está muito distante de nós, quando então a expansão do Universo estica o comprimento de onda de sua luz, que tende para o lado vermelho do espectro.
Com base nessa descoberta, os cientistas poderão procurar outras galáxias semelhantes à essas, já que agora eles sabem quando e onde encontra-las!

ATÉ MAIS GALERA!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Nebulosa planetária

Uma Nebulosa planetária é um objecto astronómico que consiste numa concha brilhante de gás formada por certos tipos de estrelas no fim das suas vidas. Não têm relação nenhuma com os planetas; o nome deriva de uma suposta semelhança em relação à aparência dos gigantes gasosos. São fenómenos de curta duração (apenas alguns milhares de anos) quando comparados com o tempo de vida estelar típico (alguns milhares de milhões de anos). Conhecem-se cerca de 1,500 nebulosas planetárias na nossa Galáxia. As nebulosas planetárias são objectos importantes para a Astronomia porque desempenham um papel crucial na evolução química de uma galáxia, enviando material para o meio interestelar, enriquecendo-o em elementos mais pesados através da nucleossíntese. Nas outras galáxias, as nebulosas planetárias podem ser os únicos objectos observáveis capazes de fornecer informações acerca de abundâncias químicas.
Nos últimos anos, o Telescópio Espacial Hubble tem revelado a extrema complexidade e variação morfológica das nebulosas planetárias. Cerca de um quinto são mais ou menos esféricas, mas a maioria não é simetricamente esférica. Os mecanismos que produzem tais variedades de formas e características não são ainda bem compreendidos.
As nebulosas planetárias são geralmente objectos ténues, e nenhum é visível a olho nu. A primeira a ser descoberta foi a Nebulosa de Dumbbell na constelação de Raposa, observada por Charles Messier em 1764 e listada como M27 no seu catálogo de objectos nebulosos. Para os observadores da altura, que possuiam telescópios com uma baixa resolução, M27 e as nebulosas planetárias posteriormente descobertas eram bastante parecidas com os gigantes gasosos. William Herschel, que descobriu Urano, eventualmente atribuiu-lhes o termo "nebulosa planetária" embora, como actualmente se sabe, sejam muito diferentes dos planetas.







segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Telescópio espacial Hubble descobre 69 galáxias anãs

Washington, 10 nov (EFE).- O telescópio espacial Hubble descobriu através de seus instrumentos de visão no infravermelho próximo um conjunto de 69 jovens galáxias anãs repletas de estrelas que se reproduzem rapidamente, informou a Nasa (agência espacial americana) nesta quinta-feira, em comunicado.
Embora as galáxias anãs sejam o tipo mais comum das que existem no universo, o rápido nascimento de estrelas observados nessas galáxias recém-descobertas pode levar os astrônomos a rever suas teorias sobre a formação delas.
A agência espacial explicou que essas galáxias são, em média, 100 vezes menos maciças que a Via Láctea, mas as estrelas em seu interior se batem a um ritmo tão forte que o número delas poderia dobrar em 'apenas' 10 milhões de anos.
Os cientistas afirmam que este é um ritmo muito alto, inclusive para uma galáxia jovem, já que, em comparação, a Via Láctea poderia demorar mil vezes mais para dobrar seu número de estrelas.
Os astrônomos que utilizam os instrumentos do Hubble conseguiram detectar as galáxias porque a radiação de estrelas jovens fez com que o oxigênio no gás que as rodeia brilhasse 'como um letreiro de neon'.
Suas observações indicam que 9 bilhões de anos atrás essas galáxias seriam muito comuns, mas, para os cientistas, é um mistério como geram tantas estrelas e a um ritmo tão acelerado.
'Essas galáxias sempre estiveram aí diante, mas não tínhamos a tecnologia adequada para detectá-las', assinalou Arjen van der Wel, do Instituto de Astronomia Max Planck em Heidelberg (Alemanha). 'Não as estávamos procurando, mas elas se destacavam por sua cor incomum'.
Esses resultados fazem parte da Cosmic Assembly Near-infrared Deep Extragalactic Legacy Survey (Candels), um projeto de três anos focado em analisar as galáxias mais distantes no Universo e de fazer o primeiro 'censo' de galáxias anãs primitivas.
O telescópio Hubble, lançado em 1990, é um projeto de cooperação internacional entre a Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA). EFE

FONTE DA REPORTAGEM: Veja

domingo, 20 de novembro de 2011

O Asteróide passou por pouco!

Foi por muito pouco! Ele passou mais perto que a lua e causou curiosidade aos cientistas que aproveitaram a oportunidade para estudá-lo melhor. Ele passou na Terça-Feira, 08/11/11.

Planetas que orbitam dois sois


Quem nunca assistiu a saga Star Wars? Lá existe um planeta fictício que orbita dois sois. Foi descorberto recentemente pela NASA que existe sim estes planetas! Os cientistas já conheciam a existência de planetas circumbinários (que orbitam duas estrelas), porém, esta é a primeira vez que conseguiram captar o movimento do planeta em redor dos seus dois sóis. A descoberta foi alcançada graças às imagens do observatório espacial Kepler. Este planeta recebeu o nome de Kepler 16-B. Durante o anúncio da descoberta, em entrevista coletiva, os cientistas intercalaram imagens reais com extratos do filme de George Lucas.

Planetas sem órbitas

Descoberto a alguns meses atrás, planetas gigantes, maiores que Jupiter, que não rodam ao redor de uma estrela: Esses planetas ficam vagando solitáriamente no vácuo do espaço. Alguns cientistas dizem que eles poderiam ter cido arremessados de seu sistema solar: algum objeto maior de gravidade muito maior poderia ter invadido seu sistema e arremeçado ele pro espaço. Também ele pode ter sido jogado por colisões interplanetárias.

O que são hipernovas?


Uma hipernova é um tipo teórico de supernova produzido quando as estrelas excepcionalmente grandes desmoronam no fim do seu ciclo de vida. Em uma hipernova, o núcleo da estrela desmorona diretamente em um buraco negro e dois jatos extremamente energéticos de plasma são emitidos de seus pólos rotatórios na velocidade próxima a da luz. Esses jatos emitem raios gama intensos e são uma explicação para algumas erupções de raio gama. Em anos recentes houve um aumento da nossa compreensão destes eventos. A imagem mostrada acima é da estrela Eta Carinae que está o mais p´roximo de se tornar em uma hipernova. Seus jatos de poeira rodam mais rápido que a velocidade da luz e ele é maior que o sistema solar. Em volta dessa estrela está uma nebulosa. Eta Carinae está próxima de explodir e quando isso acontecer ela brilhará (no hemisfério sul) num brilho de 10 luas! E quando explodir ela poderá se tornar em uma hipernova.

Conheça mais sobre as Supernovas

Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas (estimativa) com mais de 10 massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior aos primeiros.
A explosão de uma supernova pode expulsar para o espaço até 90% da matéria de uma estrela. O núcleo remanescente tem massa superior a 1,5 Massas solares, a Pressão de Degenerescência dos elétrons não é mais suficiente para manter o núcleo estável; então os elétrons colapsam com o núcleo, chocando-se com os prótons, originando nêutrons: o resultado é uma estrela composta de nêutrons, com aproximadamente 15 km de diametro e extremamente densa, conhecida como estrela de nêutrons ou Pulsar. Mas, quando a massa desse núcleo ultrapassa 3 massas solares, nem mesmo a Pressão de Degenerescência dos neutrons consegue manter o núcleo; então a estrela continua a se colapsar, dando origem a uma singularidade no espaço-tempo, conhecida como Buraco Negro, cuja Velocidade de Escape é um pouco maior do que a velocidade da luz.
Eu gosto muito de estudar as Supernovas, pois elas podem dar origem à uma estrela de Neutróns ou um Buraco Negro. Muito da hora!

Pulsar do Caranguejo

Pulsar do Caranguejo é uma estrela de Nutrons localizada na Nebulosa do Caranguejo e decidi mostrar ela aqui pois ela é muito interessante.
Esse é um vídeo feito por uma pessoa mostrando a estrela Pulsar do Caranguejo pulsando.
O Pulsar do Caranguejo (PSR B0531+21 ou PSR J0534+2200) é uma estrela de nêutrons relativamente jovem localizada na Nebulosa do Caranguejo, descoberto em 1969. O pulsar tem aproximadamente 25 km de diâmetro e os "feixes" do pulsar giram uma vez a cada 33 milisegundos, ou 30 vezes por segundo. O vento relativístico transbordante da estrela de nêutrons gera emissão síncrotron, que produz a maior parte da emissão da nebulosa, desde ondas de rádio a raios gama. A característica mais dinâmica na parte interior da nebulosa é o ponto onde o vento equatorial do pulsar atinge a nebulosa que o cerca, formando um choque de terminação. O formato e a posição desta característica muda rapidamente, com o vento equatorial aparecendo como uma série de características parecidas com nuvens que imergem, tornam-se brilhantes e então, empalidecem, à medida que se movem para longe do pulsar em direção ao corpo principal da nebulosa. O período de rotação do pulsar está desacelerando na taxa de 38 nano-segundos por dia devido às grandes quantidades de energia levadas pelo vento do pulsar

A Nebulosa do Caranguejo

Uma das nebulosas mais esquisitas que eu já vi e, apesar de ser espetacular, eu não gosto muito dessa.

A Nebulosa do Caranguejo (também catalogado como Messier 1, NGC 1952, Taurus A) é um remanescente de supernova e uma nebulosa de vento de pulsar na constelação do Touro. A nebulosa foi observada pela primeira vez por John Bevis em 1731, que corresponde a uma brilhante supernova registrada por astrônomos chineses e árabes em 1054 (catalogada como SN 1054). Observando o céu e filtrando a radiação luminosa para raios X e raios gama em energias acima de 30 KeV, a Nebulosa do Caranguejo é comumente a mais forte fonte de radiação eletromagnética persistente no céu, com fluxo de energia luminosa medido que ultrapassa 1012 eV. Localizado a uma distância de cerca de 6 500 anos-luz (2 quiloparsec) da Terra, a nebulosa tem um diâmetro de 11 anos-luz (3,4 parsecs) e se expande a uma taxa de cerca de 1 500 quilômetros por segundo.
Encontra-se no centro da nebulosa o Pulsar do Caranguejo, uma estrela de nêutrons com 28 a 30 quilômetros de diâmetro, que emite pulsos de radiação que variam desde raios gama a ondas de rádio no espectro eletromagnético, com uma taxa de rotação de 30,2 vezes por segundo. A nebulosa foi o primeiro objeto astronômico identificado com uma explosão histórica de supernova.

A Nebulosa de Órion

A nebulosa de Órion (também denominado nebulosa de Orião), também descrita como M42 ou NGC 1976, de acordo com a nomenclatura astronômica, é uma nebulosa difusa que se encontra entre 1500 e 1800 anos-luz do Sistema Solar. Foi descoberta por Nicolas-Claude Fabri de Peiresc em 1610 (anteriormente havia sido classificada como estrela - Theta Orionis). Existem muitas outras (fracas) nebulosas ao redor da nebulosa Orion e existem muitas formações de estrelas na região. A nebulosa Orion é, provavelmente, a nebulosa mais ativamente estudada do céu. O seu nome provém da sua localização na constelação Orion. Possui 25 anos-luz de diâmetro, uma densidade de 600 átomos/cm³ e temperatura de 70 K. Trata-se de uma região de formação estelar: em seu interior as estrelas estão nascendo e começando a brilhar constantemente. Há uma enorme concentração de poeira estelar e de gases nessa região, o que sugere a existência de água, pela junção de hidrogênio e oxigênio. Essa nebulosa, na minha opinião, é uma das mais encntadoras!

As Nebulosas do Coração e da Alma

NEBULOSA DO CORAÇÃO                             NEBULOSA DA ALMA
As Nebulosas Coração e Alma formam um vasto complexo de formação estelar que faz parte do braço espiral da constelação de Perseu, na nossa Via Láctea. A nebulosa à esquerda da imagem é o Coração, catalogado como IC 1805 e batizado por sua semelhança com um coração humano. À direita está a nebulosa da Alma, também conhecida como a nebulosa embrionária, IC 1848 ou W5. O braço de Perseus fica mais longe do centro da Via Láctea do que o grupo que contém o nosso Sol. O local onde estão as nebulosas Coração e Alma estendem-se por 580 anos-luz de diâmetro, cobrindo uma pequena parcela do diâmetro da Via Láctea, que é cerca de 100 mil anos-luz de diâmetro. As nebulosas são duas fábricas de grandes estrelas, marcadas por bolhas fundidas na poeira por radiação e ventos das estrelas. A imagem infravermelha proporcionada pelo Wise permite ver as fendas envoltas em nuvens onde o gás e a poeira estão apenas começando a formar novas estrelas. Essas estrelas têm apenas alguns milhões de anos, ou seja, são jovens em comparação com estrelas como o nosso Sol que tem cerca de 5 bilhões de anos. Essas são nebulosas que descobri recentemente e são muito bonitas, espetaculares.

A Nebulosa da Águia

A Nebulosa da Águia (também catalogada como Messier 16 (M16) e NGC 6611) é um jovem aglomerado estelar aberto localizado na constelação de Serpente. O objeto foi descoberto pelo astrônomo francês Jean-Philippe de Cheseaux em 1745-46 e seu nome deriva da forma que sua nuvem interestelar protoestelar em torno do aglomerado, que lembra uma águia. A fotografa tomada da nebulosa pelo Telescópio Espacial Hubble tomada no início de abril de 1995 ficou conhecida como os "Pilares da Criação", e mostra pilares de gás estelar e poeira contida na nebulosa.
Essa é a Nebulosa que eu mais gosto pois ela é um das nebulosas mais bonitas do universo. Vamos dar uma olhada nos pilares da criação:
É nos pilares da criação que sãoo produzidas às estreas que ficam em um "casulo" de gás e poeira. Muito bonito essa nebulosa.

sábado, 19 de novembro de 2011

As nebulosas e as supernovas

Já comentamos um pouco sobre a vida e a morte de uma estrela. Só que não especificamos como acontece para ela nascer e como ela fica quando morre.

Aonde a estrela nasce?

Agora vamos falar de um dos assuntos que mais gosto na astronomia: Nebulosas!
Nebulosa NGC 604.
Pilares da criação da nebulosa águia
As nebulosas são nuvens de poeira, hidrogênio e plasma. São constantemente regiões de formação estelar, como a Nebulosa da Águia. Esta nebulosa forma uma das mais belas e famosas fotos da NASA, "Os Pilares da Criação". Como o processo de formação das estrelas é muito violento, os restos de materiais lançados ao espaço por ocasião da grande explosão formam um grande número de planetas e de sistemas planetários. Vamos falar sobre algumas nebulosas aqui no blog.

E aonde as estrelas morrem?

Elas morrem no mesmo lugar que nascem, pois elas ficam paradas.

E como elas ficam depois?

Elas possem vários destinos. Elas podem ser uma anã branca que é o objeto celeste resultante do processo evolutivo de estrelas de até 10 M Sol, o que significa dizer que cerca de 98% de todas as estrelas evoluirão até a fase de anã branca, entretanto, somente 6% dos objetos nas vizinhanças do Sol são anãs brancas.
Estrelas com até 10 MSol não são massivas o suficiente para que a temperatura em seu núcleo seja suficientemente alta para que possam fundir carbono em reações de nucleossíntese. Após terem se tornado gigantes vermelhas durante a fase de queima nuclear de Hélio/Hidrogênio, elas ejetarão sua camada externa, formando uma nebulosa planetária e deixando para trás um núcleo composto praticamente de carbono e oxigênio.
Estrelas supergigantes que depois explodem podem virar buracos negros e sugar tudo pela frente.

Agora, as postagens a seguir serão sobre as nebulosas e depois sobre as supernovas. Também vão vim postagens sobre anãs brancas e anãs marrons. Até mais!

Como se forma um buraco negro?

Um buraco negro forma-se quando uma estrela super massiva fica sem combustível, o que faz seu núcleo diminuir até ficar reduzido a uma fração de seu tamanho original. Quando isso acontece, a gravidade produzida por ele sai do controle e começa a sugar tudo que encontra. Ele começa a sugar a massa da estrela, fazendo isso tão rapido que se engasga e expele enormes torrentes de energia. Ela é tão forte que acaba furando a estrela e lançando mais jatos de energia. A gravidade não suporta essa energia e a estrela finalmente explode (esta explosão é chamada de supernova). Em apenas um segundo a explosão é capaz de gerar 100 vezes mais energia que o nosso Sol produzirá em toda sua existência. O que resta no centro é o buraco negro.
Esta explosão também é conhecida como Erupção de raios gama ou explosão de raios gama. A maioria das estrelas de classe W(Wolf-Rayet stars ou, em português, estrelas Wolf-Rayet) morrem nestas explosões mortais que teriam o efeito de 100.000 vezes o arsenal atômico de todo o mundo.

Buracos Negros

Já falamos sobre planetas, planetas anões, galáxias, agora será os Buracos Negros!
De acordo com a Teoria Geral da Relatividade, um buraco negro é uma região do espaço da qual nada, nem mesmo a luz, pode escapar. Este é o resultado da deformação do espaço-tempo causada por uma fonte altamente massiva e compacta. Um buraco negro é limitado pela superfície denominada horizonte de eventos, que marca a região a partir da qual não se pode mais voltar. O adjetivo negro em buraco negro se deve ao fato deste não refletir a nenhuma parte da luz que atinja seu horizonte de eventos, atuando assim, como se fosse um corpo negro perfeito em termodinâmica. Acredita-se também, com base na mecânica quântica, que buracos negros emitam radiação térmica, da mesma forma que os corpos negros da termodinâmica a temperaturas finitas. Esta temperatura, entretanto, é inversamente proporcional a massa do buraco negro, de modo que observar-se a radiação térmica proveniente destes objetos torna-se difícil quando estes possuem massas compáráveis às das estrelas.
Apesar de os buracos negros serem praticamente invisíveis, estes podem ser detectados por meio de sua interação com a matéria em sua vizinhança. Um buraco negro pode, por exemplo, ser localizado por meio da observação do movimento de estrelas em uma dada região do espaço. Outra possibilidade da localização de buracos negros diz respeito a detecção da grande quantidade de radiação emitida quando matéria proveniente de uma estrela companheira espirala para dentro do buraco negro, aquecendo-se a altas temperaturas.
Embora o conceito de buraco negro tenha surgido em bases teóricas, astrônomos têm identificado inúmeros candidatos a buracos negros estelares e também indícios da existência de buracos negros super massivos no centro de galáxias massivas. Há indícios de que no centro da própria Via Lactea, nas vizinhanças de Sagitário A*, deve haver um buraco negro com mais de 2 milhões de massas solares.

Galáxia do Rodamoinho

NGC 5194 ou M51, conhecida popularmente como a Galáxia do Rodamoinho, é uma galáxia espiral (Sbc) na direção da constelação de Canes Venatici. Possui uma ascensão reta 13 horas, 29 minutos e 52.7 segundos e uma declinação de +47° 11' 43". Ela é o membro mais brilhante do Grupo M51, e possui uma galáxia companheira, denominada NGC 5195 ou M51B.
A galáxia M51 foi descoberta em 13 de outubro de 1773, por Charles Messier.

Andrômeda


NGC 224, Messier 31 ou M31, popularmente conhecida como Galáxia de Andrômeda, é uma galáxia espiral localizada a cerca de 2 900 000 anos-luz (0,889 megaparsecs) de distância da Terra, na direção da constelação de Andrômeda.
Possui entre 180 e 220 mil anos-luz de diâmetro, uma magnitude aparente de 3,5, uma magnitude absoluta de -21,4, uma declinação de +41º 16' 06" e uma ascensão reta de 00 horas, 42 minutos e 44,3 segundos. É a maior galáxia do Grupo Local de galáxias, ao qual pertence a Via Láctea, onde se localiza o planeta Terra, superada apenas pelas Nuvens de Magalhães em extensão e brilho aparente.
Estudiosos e cientistas conseguiram prever, através de uma série de cálculos, que a nossa Via Láctea e Andrômeda estão se aproximando e colidirão. Teoricamente, o encontro aconteceria em cerca de 5 bilhões de anos, que é o período aproximado do fim do nosso Sol, nesta época, talvez, a vida na Terra nem exista mais da forma como a conhecemos.
Embora exista a possibilidade, os danos que tal colisão causaria são mínimos, e isso se deve ao fato dos espaços entre os astros serem muito grandes, reduzindo drasticamente a chance de colisões, o que também explica o fato de o sistema solar raramente entrar em contato com algum outro corpo celeste ao passar pelas nuvens mais densas da Via Láctea.

A Via Láctea

Vista lateral da via láctea
A Via Láctea é uma grande galáxia espiral, e o Sol encontra-se num dos seus braços espirais. Também a Galáxia de Andrómeda é uma galáxia espiral. As duas maiores galáxias-satélite da Via Láctea, por seu lado (a Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães), eram classificadas como galáxias irregulares, mas uma observação mais minuciosa detectou estruturas de galáxias em barra, e desde então elas são classificadas como "SBm", um quarto tipo de galáxias em barra. No meio de nossa e de muitas outras galáxias, há provavelmente um poderoso buraco negro com mais ou menos quatro milhões de massas solares. Isso é o que mantem a galáxia uniforme. Não somos sugados pelo buraco negro por causa da rotação da galáxia, assim como não somos sugados pelo Sol por causa da rotação da Terra. A rotação do Sistema Solar ao redor do núcleo da Via Láctea tem um período de duzentos milhões de anos.

Tipos de galáxias

As galáxias dividem-se em vários tipos morfológicos diferentes segundo a estrutura que apresentam. A técnica de classificação morfológica utilizada na sua tipologia é primitiva, em virtude de seu caráter meramente descritivo.

Galáxias espirais

Galáxia NGC 4594, conhecida como Sombrero, um exemplo de galáxia espiral.

Galáxia espiral é uma galáxia que apresenta grandes braços de estrelas e nuvens de poeira. Estes parecem enrolados em forma de lâminas de hélice em espiral (helicóides) partindo de um centro denso chamado também de núcleo central. Quando sua conformação helicoidal é normal, são distinguidas pelos astrônomos com a letra S de Spiral. As Galáxias espirais têm diâmetros que variam de 20 mil anos-luz a 100 mil anos-luz. A nossa Galáxia e a Galáxia de Andrômeda são exemplos de Galáxias espirais grandiosas e massivas.
Espirais em barra
NGC 1300, um exemplo de galáxia espiral barrada.
São as galáxias cujos braços helicoidais e núcleo central são menos desenvolvidos que os das galáxias espirais normais. Seu núcleo possui a forma de uma barra, ou apresentam uma zona central cilíndrica com braços espiralados a sair das extremidades desse cilindro. Seguem o mesmo princípio de identificação das Galáxias Espirais. Alguns astrônomos as consideram uma sub-categoria das primeiras. As Galáxias em Barra são designadas com as letras SB de Spiral Bar. A estas denominações ainda seguem-se as letras a, b ou c, que indicam a abertura dos helicóides e/ou seu passo de hélice. Acredita-se que a Via Láctea se assemelha bastante à galáxia de Andrômeda, de forma espiral e cujo tipo é SB (Espiral em barra), e que ambas têm em sua estrutura duas partes principais, ou seja, os seus discos ou núcleos que têm a forma de uma lente, cuja densidade estelar é bastante alta, e o halo, ou região mais externa, onde a densidade é difusa.

Galáxias elípticas

Galáxia elíptica NGC 5010.
Na tipologia das Galáxias Elípticas, ainda estão inseridas as Galáxias Circulares. Ambas são designadas pelos astrônomos com a letra E de Elliptic, e um número compreendido entre zero e sete. A função deste número é expressar excentricidade da elipse, ou, a diferença relativa entre o seu raio maior e o raio menor, (no caso das galáxias circulares usa-se normalmente a identificação E1). As Galáxias Elípticas têm pouco gás, pouca poeira e poucas estrelas jovens.

Galáxias irregulares

Galáxia Irregular NGC 1427A.
As galáxias Irregulares são designadas como Irr de Irregular pelos astrônomos, não possuem forma definida, algumas são formadas por desenhos e colorações bizarras, surrealistas. As causas da irregularidade no formato destes sistemas são desconhecidas, assim como as causas dos outros tipos morfológicos. Alguns astrônomos atribuem a irregularidade de formato às forças gravitacionais que ainda não formaram um padrão giroscópico, o que levaria à suposição de que estas galáxias seriam relativamente jovens. Algumas galáxias irregulares são na verdade pequenas galáxias espirais que foram distorcidas pela gravidade de uma galáxia vizinha maior.

Galáxias anãs

As galáxias anãs são galáxias menores, com até alguns bilhões de estrelas, número cerca de 100 vezes menor do que de galáxias como a Via Láctea. As galáxias anãs constituem a maioria das galáxias do universo e geralmente orbitam galáxias maiores: a Via Láctea tem pelo menos uma dezena desses satélites. Recentemente, foram descobertas galáxias ultracompactas, variantes muito compactas com uma grande população de estrelas.

O que são Galáxias?

Isso é uma clássica galáxia em espiral, é a Galáxia do redamoinho
Uma galáxia é um grande aglomerado de bilhões de estrelas e outros objetos astronômicos (nebulosas de vários tipos, aglomerados estelares, etc.), unidos por forças gravitacionais e girando em torno de um centro de massa comum.
Atualmente, uma galáxia é denominada como um sistema astral composto de numerosos e variados corpos celestes, sobretudo estrelas e planetas, com matéria gasosa dispersa, animado por um movimento harmonioso. No Universo conhecido, as Galáxias são os conjuntos mais complexos do Cosmo, cujo comportamento e interação gravitacional abrange a grupos considerados locais (Não confundir com a designação Grupo Local) e grupos distantes.
Por exemplo, a galáxia onde o Sistema Solar se encontra, faz parte de um desses agrupamentos, batizado como Grupo Local, que inclui a Via Láctea aglomerada com cerca de 18 outras galáxias, entre as quais encontra-se a de Andrômeda e várias outras galáxias-satélites de ambas e outras menores.
Podemos ver uma galáxia a olho nu? Claro que sim! Bem, só 3 galáxias diferentes: uma delas é a nossa vizinha Andrômeda, que tem o dobro de tamanho. Quando se diz que a nossa galáxia tem de tamanho 100 mil anos luz, isto significa que um raio de luz a viajar à velocidade de 300 mil km/s, demoraria cerca de 100 mil anos para cruzá-la. Mas apesar de a Via Láctea ter um grande tamanho, comparada com determinadas galáxias do universo ela é relativamente uma anã. Tome em consideração, por exemplo, a colossal Markarian 348 que tem uma impressionante dimensão de 13 vezes o tamanho da Via Láctea, o que significa que um raio de luz precisaria de 1 milhão e trezentos mil anos para percorrer toda essa galáxia. Mas esta não é a recordista das dimensões das galáxias, pois pode-se mencionar que astrônomos descobriram num aglomerado de galáxias chamado Abell 2029, uma que tem cerca de 60 a 80 vezes o tamanho da nossa galáxia, o que novamente em termos científicos tem cerca de 6 a 8 milhões de anos-luz, e possui não bilhões, mas sim trilhões de estrelas.

Foto censurada google earth

Muitos dizem que é o planeta  Nibiru um planeta que um dia vai atingir a terra e outros falam que são ufo ou uma imagem assustadora podemos dizer que pode ser uma galaxia que a NASA não quer que nos vemos para você que não viu veja a foto a baixo.
Quer ver a imagem censurada no seu google earth? Marque a opção Sky ou Céu e depois coloque essas coordenadas: 5h 53m 27,-6 10' 58
Você verá a imagem censurada.

O que são planetas plutóides?

Plutoides são corpos celestes em órbita em torno do Sol a uma distância maior que a de Netuno, que possuem massa suficiente para adotar uma forma em equilíbrio hidrostático (isto é, uma forma próxima à esférica) e que não limparam a vizinhança em torno de sua órbita. Em junho de 2008, havia apenas dois plutoides conhecidos e nomeados, Plutão e Éris. Em julho daquele ano, a União Astronômica Internacional (UAI) acrescentou à lista o plutoide Makemake e em setembro, Haumea. Espera-se que outros plutoides venham a ser designados à medida que a ciência avance e novas descobertas sejam feitas.
Assim, qualquer corpo celeste que seja ao mesmo tempo um planeta anão e um corpo transnetuniano é considerado um plutoide.
O planeta anão Ceres não é um plutoide, pois encontra-se no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter. O atual conhecimento científico parece indicar que Ceres é o único corpo celeste de seu tipo, razão pela qual a UAI no momento não propõe criar uma categoria separada de planetas anões semelhantes a Ceres.

Planetas Anões: Éris

Imagem tirada do telescópio Hubble
Éris, conhecido oficialmente como 136199 Eris, é um planeta anão e um plutoide nos confins do sistema solar, numa região conhecida como disco disperso. Talvez seja o maior planeta anão do sistema solar e quando foi descoberto, ficou desde logo informalmente conhecido como o "décimo planeta", porque na época seu diâmetro estimado era maior do que o diâmetro do ex-planeta Plutão.
Éris tem um período orbital de cerca de 560 anos e encontra-se a cerca de 97 UA do Sol, em seu afélio. Como Plutão, a sua órbita é bastante excêntrica, e leva o planeta a uma distância de apenas 35 UA do Sol no seu periélio (a distância de Plutão ao Sol varia entre 29 e 49,5 UA, enquanto que a órbita de Neptuno fica por cerca de 30 UA).
Em 2010, resultados preliminares de uma ocultação estelar por Éris em 6 de novembro colocaram um limite de 2320 km no diâmetro de Éris, deixando-o com praticamente o mesmo diâmetro de Plutão. Com a margem de erro na estimativa do tamanho, não se sabe ainda se Éris realmente é menor que Plutão.

Planetas Anões: Makemake

Makemake, formalmente designado como (136472) Makemake, é o terceiro maior planeta anão do Sistema Solar e um dos dois maiores corpos do cinturão de Kuiper na população dos cubewanos. Seu diâmetro é de cerca de três quartos o de Plutão. Não possui satélites conhecidos, o que o torna único entre os grandes corpos do cinturão de Kuiper. Sua superfície é coberta por metano, etano e possivelmente nitrogênio, devido à sua baixíssima temperatura média de cerca de 30 K (-243,2 °C).
Inicialmente conhecido como 2005 FY9 e depois com o código de planeta menor 136472, Makemake foi descoberto em 31 de março de 2005 por uma equipe liderada por Michael Brown, e anunciado em 29 de julho de 2005. Recebeu o nome do deus rapanui Makemake. Em 11 de junho de 2008, a União Astronômica Internacional (UAI) incluiu-o em sua lista de candidatos potenciais à classificação de plutoide, uma denominação para planetas anões além da órbita de Netuno, o que iria colocar Makemake ao lado de Plutão, Haumea e Éris. Makemake foi formalmente classificado como plutoide e planeta anão em julho de 2008.

Planetas Anões: Haumea


Haumea, antes conhecido astronomicamente como 2003 EL61, é um planeta anão do tipo plutóide, localizado a 43,3 UA do Sol, ou seja um pouco mais de 43 vezes a distância da Terra ao Sol, em pleno Cinturão de Kuiper. Haumea possui dois pequenos satélites naturais, Hiʻiaka e Namaka, que, acredita-se, sejam destroços que se separaram de Haumea devido a uma antiga colisão. Haumea é um plutóide com características pouco comuns, tais como a rápida rotação, elongação extrema e albedo elevado devido a gelo de água cristalina na superfície. Pensa-se, também, tratar-se do maior membro de uma família de destroços criados num único evento destrutivo.
Apesar de ter sido descoberto em dezembro de 2004, só em 18 de setembro de 2008 é que se confirmou tratar-se de um planeta anão, recebendo então o nome da deusa havaiana do nascimento e fertilidade.

Planetas Anões: Plutão

Mapa de plutão fotografado pelo telescópio hubble.
Plutão, formalmente designado 134340 Plutão, é um planeta anão do Sistema Solar e o décimo objeto mais massivo observado diretamente orbitando o Sol. Originalmente classificado como um planeta, Plutão é atualmente o maior membro do cinturão de Kuiper.
Como outros membros do cinturão de Kuiper, Plutão é composto primariamente de rocha e gelo e é relativamente pequeno, com aproximadamente um quinto da massa da Lua e um terço de seu volume. Ele tem uma órbita altamente inclinada e excêntrica que o leva de 30 a 49 UA do Sol. Isso faz Plutão ficar periodicamente mais perto do Sol do que Netuno (Neptuno). Atualmente Plutão está a 32,08 UA do Sol.
Até 2006, Plutão foi considerado o nono planeta do Sistema Solar. No final da década de 1970, com a descoberta de 2060 Chiron e o reconhecimento da sua pequena massa, sua classificação como um planeta começou a ser questionada. No início do século XXI, vários outros objetos similares a Plutão foram descobertos no Sistema Solar externo, incluindo Éris, que é 27% mais massivo do que ele. Em 24 de agosto de 2006, a União Astronômica Internacional (UAI) criou uma definição de planeta formal, que fez Plutão deixar de ser planeta e ganhar a nova classificação de planeta anão, juntamente com Éris e Ceres. Depois da reclassificação, Plutão foi adicionado à lista de corpos menores do Sistema Solar e recebeu a identificação 134340. Porém, há cientistas que afirmam que Plutão não deveria ser considerado planeta anão.
Plutão e sua maior lua, Caronte, são às vezes considerados um planeta binário porque o baricentro de suas órbitas não se encontra em nenhum dos corpos. É possível que a UAI ainda faça uma definição de planeta binário, que provavelmente classificará Plutão e Caronte como um planeta anão binário. Plutão também tem três outras luas menores, Nix e Hidra, descobertas em 2005, e S/2011 (134340) 1, descoberta em Julho de 2011.

Planetas Anões: Ceres


Ceres é um planeta anão que se encontra no cinturão de asteroides, entre Marte e Júpiter. Ceres tem um diâmetro de cerca de 950 km e é o corpo mais maciço dessa região do sistema solar, contendo cerca de um terço do total da massa do cinturão.
Apesar de ser um corpo celeste relativamente próximo da Terra, pouco se sabe sobre Ceres. A superfície ceriana é enigmática: em imagens de 1995, pareceu-se ver um grande ponto negro que seria uma enorme cratera; em 2003, novas imagens apontaram para a existência de um ponto branco com origem desconhecida, não se conseguindo assinalar a cratera inicial.
A própria classificação mudou mais de que uma vez: na altura em que foi descoberto foi considerado como um planeta, mas após a descoberta de corpos celestes semelhantes na mesma área do sistema solar, levou a que fosse reclassificado como um asteroide por mais de 150 anos.
No início do século XXI, novas observações mostraram que Ceres é um planeta embrionário com estrutura e composição muito diferentes das dos asteroides comuns e que permaneceu intacto provavelmente desde a sua formação, há mais de 4,6 bilhões de anos. Pouco tempo depois, foi reclassificado como planeta anão. Pensava-se, também, que Ceres fosse o corpo principal da "família Ceres de asteroides". Contudo, Ceres mostrou-se pouco aparentado com o seu próprio grupo, inclusive em termos físicos. A esse grupo é agora dado o nome de "família Gefion de asteroides".

Planetas Anões


Um planeta anão é um corpo celeste muito semelhante a um planeta (porém menor), dado que orbita em volta do Sol e possui gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbrio hidrostático (aproximadamente esférica), porém não possui uma órbita desimpedida. Um exemplo é Ceres que, localizado na cintura de asteroides, possui o caminho de sua órbita repleto daqueles pequenos astros.
Atualmente conhecem-se cinco planetas anões no sistema solar, são eles: Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Éris, sendo os quatro últimos do tipo plutoide, ou seja, planetas-anões que orbitam para além da órbita de Neptuno, nos recônditos do sistema solar.

A distinção entre os planetas anões e os outros oito planetas baseia-se na inaptidão dos primeiros em limparem a vizinhança das suas órbitas, isto é, removerem pequenos corpos cujas órbitas os levem a colidir, capturar ou sofrerem perturbações gravitacionais. O conceito é combinado com uma noção de domínio orbital medido em termos de raio da massa de um candidato planetário com a massa total combinada de todos os outros corpos celestes na sua vizinhança. Considera-se que os planetas anões são demasiado pequenos, em termos de massa, para alterar significativamente o seu ambiente da forma que um planeta faria. Os astrónomos S. Alan Stern, chefe da missão New Horizons a Plutão, e Harold F. Levison encontraram um fosso de ordem 5 de magnitude em Λ entre os planetas telúricos menores e entre os maiores asteroides e transneptunianos. No entanto, Alan Stern discordou publicamente que Plutão seja visto como corpo celeste distinto de um planeta e fez notar que ele e sua equipe irão referir-se a Plutão como o nono planeta. Note-se que será através das páginas da NASA e da equipe de Stern que chegarão futuramente informações e as primeiras fotografias de Plutão.

O termo planeta anão poderá vir a ser aplicado a outros doze corpos do Sistema Solar (3 asteroides e 9 transneptunianos): Vesta, Palas e Hígia; Orco, Sedna, Quaoar, 2002 TC302, Varuna, 2002 UX25, 2002 TX300, Ixion e 2002 AW197, que estão na lista de possíveis planetas anões da União Astronômica Internacional e que aguardam mais estudos para que possam ser categorizados como "planetas anões" ou "corpos menores do Sistema Solar", entre os quais está Sedna.

Apartir de agora, as postagens serão sobre os planetas anões.

Planetas: Netuno



Neptuno (português europeu) ou Netuno (português brasileiro) (AO 1990: Neptuno ou Netuno) é o oitavo planeta do Sistema Solar, e o último, em ordem de afastamento a partir do Sol, desde a reclassificação de Plutão para a categoria de planeta-anão, em 2006, que era o último dos planetas. É, tal como a Terra, conhecido como o "Planeta Azul", mas não devido à presença de água. Neptuno recebeu o nome do deus romano dos mares. É o quarto maior planeta em diâmetro, e o terceiro maior em massa. Neptuno tem 17 vezes a massa da Terra e é ligeiramente mais maciço do que Urano, que tem cerca de 15 vezes a massa da Terra e é menos denso O seu símbolo astronômico é Símbolo astronómico para Neptuno., uma versão estilizada do tridente do deus Neptuno.

Descoberto em 23 de Setembro de 1846, Neptuno foi o primeiro planeta encontrado por uma previsão matemática, em vez de uma observação empírica. Inesperadas mudanças na órbita de Úrano levaram os astrónomos a deduzir que sua órbita estava sujeita a perturbação gravitacional por um planeta desconhecido. Subsequentemente, Neptuno foi encontrado, a um grau da posição prevista. A sua maior lua, Tritão, foi descoberta pouco tempo depois, mas nenhuma das outras 12 luas do planeta foram descobertas antes do século XX. Neptuno foi visitado por uma única sonda espacial, Voyager 2, que voou pelo planeta em 25 de Agosto de 1989.

A composição de Neptuno é semelhante à composição de Úrano, e ambos têm composições diferentes das dos maiores gigantes gasosos Júpiter e Saturno. A atmosfera de Neptuno, apesar de ser semelhante à de Júpiter e de Saturno por ser composta basicamente de hidrogénio e hélio, juntamente com os habituais vestígios de hidrocarbonetos e, possivelmente, nitrogénio, contém uma percentagem mais elevada de "gelos", tais como água, amónia e metano. Como tal, os astrónomos por vezes colocam-nos numa categoria separada, os "gigantes de gelo". Em contraste, o interior de Neptuno é composto principalmente de gelo e rochas, como o de Úrano. Existem traços de metano nas regiões ultra-periféricas que contribuem, em parte, para a aparência azul do planeta.

Em oposição à relativamente monótona atmosfera de Úrano, a atmosfera de Neptuno é notável pelos seus padrões climáticos activos e visíveis. Neptuno tem os ventos mais fortes de qualquer planeta no sistema solar, que podem chegar a atingir os 2100 quilómetros por hora. Na altura do voo da Voyager 2, por exemplo, o seu hemisfério sul possuía uma Grande Mancha Escura, comparável à Grande Mancha Vermelha de Júpiter. A temperatura na alta atmosfera é geralmente próxima de -218 °C (55,1 K), um dos mais frios do sistema solar, devido à sua grande distância do sol. A temperatura no centro da Neptuno é de cerca de 7000 °C (7270 K), o que é comparável à da superfície do Sol e semelhante à encontrada no centro da maioria dos outros planetas do sistema solar. Neptuno tem um pequeno e fragmentado sistema de anéis, que pode ter sido detectado durante a década de 1960, mas só foi confirmado indiscutivelmente pela Voyager 2.

Planetas: Urano


Em astronomia, Urano é o sétimo planeta a partir do Sol, e tem o terceiro maior raio planetário e quarta maior massa planetária do Sistema Solar. Foi nomeado em homenagem ao deus grego da antiguidade Urano, o pai de Cronos (Saturno) e o avô de Zeus (Júpiter). Embora seja visível a olho nu assim como os cinco planetas clássicos, nunca foi reconhecido pelos astrônomos antigos com um planeta por causa de sua obscura e lenta órbita.[1] ‘’Sir’’ William Herschel anunciou sua descoberta em 13 de maio de 1781, expandindo as fronteiras do Sistema Solar pela primeira vez na história moderna. Urano foi também o primeiro planeta descoberto com um telescópio.

O planeta tem uma composição similar à de Netuno e ambos os planetas são de uma composição química diferente dos maiores gigantes gasosos Júpiter e Saturno. Como tal, os astrônomos algumas vezes os colocavam em uma categoria em separado, os "gigantes de gelo". A atmosfera do planeta, embora similar a Júpiter e Saturno, é, primariamente, composta de hidrogênio e hélio, contendo mais "gelos" tais como água, amônia e metano, junto com traços de hidrocarbonetos. É a mais fria atmosfera planetária no Sistema Solar, com um temperatura mínima de 49 K (–224 °C). Tem uma complexa estrutura de nuvens em camadas, com água que se acredita formar as nuvens mais baixas, e metano que se acredita formar as nuvens mais exteriores, ao contrário de seu interior que é formado principalmente de gelo e rochas.

Como os outros planetas gigantes, Urano tem um sistema de anéis, uma magnetosfera e vários satélites naturais. O sistema de Urano tem uma configuração única entre os outros planetas porque seu eixo de rotação é inclinado de lado, quase no plano de translação. Portanto, seus polos norte e sul estão quase onde os outros planetas têm os seus equadores . Visto da Terra, os anéis de Urano podem algumas vezes parecer circular o planeta como um alvo de arquearia e suas luas giram em torno dele como os ponteiros de um relógio, embora em 2007 e 2008 tenham aparecido anéis de lado. Em 1986, imagens da sonda Voyager 2 mostraram Urano como um planeta virtualmente sem características na luz visível sem as faixas de nuvens e tempestades associadas com outros planetas gigantes. Entretanto, observações terrestres tem mostrado sinais de mudanças sazonais e aumento da atividade do tempo recentemente quando Urano se aproximou de seu equinócio. A velocidade de vento no planeta pode alcançar 250 metros por segundos (900 km/h).

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Membros

E ae pessoal vamos seguir ai o nosso blog para cada dia mais se ter mais visitas pedimos sua colaboração.

Planetas: Saturno



Saturno é o sexto planeta do Sistema Solar, com uma órbita localizada entre as órbitas de Júpiter e Urano. É o segundo maior planeta, após Júpiter, sendo um dos planetas gasosos do Sistema Solar, porém o de menor densidade, tanto que se existisse um oceano grande o bastante, Saturno flutuaria nele. Seu aspecto mais característico é seu brilhante sistema de anéis, o único visível da Terra. Seu nome provém do deus romano Saturno. Faz parte dos denominados planetas exteriores.

Saturno é um planeta gasoso, principalmente composto de hidrogênio (97%), com uma pequena proporção de hélio e outros elementos. Seu interior consiste de um pequeno núcleo rochoso e gelo, cercado por uma espessa camada de hidrogênio metálico e uma camada externa de gases.[1] A atmosfera externa tem uma aparência suave, embora a velocidade do vento em Saturno possa chegar a 1.800 km/h, significativamente tão rápido como os de Júpiter, mas não tão rápidos como os de Netuno. Saturno tem um campo magnético planetário intermediário entre as forças da Terra e o poderoso campo ao redor de Júpiter.

Antes da invenção do telescópio, Saturno era o mais distante dos planetas conhecidos. A olho nu não parecia ser luminoso. O primeiro ao observar seus anéis foi Galileu em 1610, porém devido à baixa inclinação de seus anéis e à baixa resolução de seu telescópio lhe fizeram pensar a princípio que se tratava de grandes luas. Christiaan Huygens com melhores meios de observação pode em 1659 visualizar com clareza os anéis. James Clerk Maxwell em 1859 demonstrou matematicamente que os anéis não poderiam ser um único objeto sólido, sendo que deveriam ser um agrupamento de milhões de partículas de menor tamanho.

O movimento de rotação em volta do seu eixo demora cerca de 10,5 horas, e cada revolução ao redor do Sol leva 29 anos terrestres.

Tem um número elevado de satélites, 61 descobertos até então, e está cercado por um complexo de anéis concêntricos, composto por dezenas de anéis individuais separados por intervalos, estando o mais exterior destes situado a 138 000 km do centro do planeta geralmente compostos por restos de meteoros e cristais de gelo. Alguns deles têm o tamanho de uma casa.

Saturno é um esferóide oblato (achatado nos pólos) - seus diâmetros polares e equatoriais variam por quase 10% (120 536 km contra 108 728 km). Este é o resultado de sua rápida rotação. Na linha do equador é notável uma pequena saliência, devido à velocidade de rotação. Os outros planetas gasosos também são oblatos, mas em um menor grau. Saturno é o único do sistema solar que é menos denso que a água, com uma densidade média de 0,69 g/cm³.

Planetas: Júpiter



Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, tanto em diâmetro quanto em massa e o quinto mais próximo do Sol. Possui menos de um milésimo da massa solar, mas 2,5 vezes a massa de todos os outros planetas em conjunto. É um planeta gasoso junto com Saturno, Urano e Neptuno. Estes quatro planetas são por vezes chamados de planetas jupiterianos ou planetas jovianos. Júpiter é um dos quatro gigantes gasosos, isto é, não é composto primariamente de matéria sólida.

Júpiter é composto principalmente de hidrogênio e hélio. O planeta também pode possuir um núcleo composto por elementos mais pesados. Por causa de sua rotação rápida, de cerca de dez horas, ele possui o formato de uma esfera oblata. Sua atmosfera é dividida em diversas faixas, em várias latitudes, resultando em turbulência e tempestades onde as faixas se encontram. Uma dessas tempestades é a Grande Mancha Vermelha, uma das características visíveis de Júpiter mais conhecidas e proeminentes, cuja existência data do século XVII, com ventos de até 500 km/h e possuindo um diâmetro transversal duas vezes maior do que a Terra.

Júpiter é observável a olho nu, com uma magnitude aparente máxima de -2,8, sendo no geral o quarto objeto mais brilhante no céu, depois do Sol, da Lua e de Vênus.[14] Por vezes, Marte aparenta ser mais brilhante do que Júpiter. O planeta era conhecido por astrônomos de tempos antigos e era associado com as crenças mitológicas e religiosas de várias culturas. Os romanos nomearam o planeta de Júpiter, um deus de sua mitologia.

Júpiter possui um tênue sistema de anéis, e uma poderosa magnetosfera. Possui ao menos 64 satélites, dos quais se destacam os quatro descobertos por Galileu Galilei em 1610: Ganímedes, o maior do Sistema Solar, Calisto, Io e Europa,[16] os três primeiros são mais massivos que a Lua e o primeiro, tem um diâmetro maior que o do planeta Mercúrio.

Em tempos modernos, várias sondas espaciais visitaram Júpiter, todas elas de origem estado-unidense. A Pioneer 10 passou por Júpiter em Dezembro de 1973, seguida pela Pioneer 11, cerca de um ano depois. A Voyager 1 passou em março de 1979, seguida pela Voyager 2 em Julho do mesmo ano. A Galileu entrou em órbita de Júpiter em 1995, enviando uma sonda através da atmosfera de Júpiter no mesmo ano e conduzindo múltiplas aproximações com os satélites galileanos até 2003. A sonda Galileu também presenciou o impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 em Júpiter em 1994, possibilitando a observação direta deste evento. Outras missões incluem Ulysses, Cassini-Huygens, e New Horizons, que utilizaram o planeta para aumentar sua velocidade e ajustar sua direção aos seus respectivos objetivos. Um futuro alvo de exploração é Europa, satélite que potencialmente possui um oceano líquido.

Planetas: Marte


Marte é o quarto planeta a contar do Sol e é o último dos quatro planetas telúricos no sistema solar, situando-se entre a Terra e a cintura de asteróides, a 1,5 UA do Sol (ou seja, a uma vez e meia a distância da Terra ao Sol). De noite, aparece como uma estrela vermelha, razão por que os antigos romanos lhe deram o nome de Marte, o deus da guerra. Os chineses, coreanos e japoneses chamam-lhe "Estrela de Fogo", baseando-se nos cinco elementos da filosofia tradicional oriental. Executa uma volta em torno do Sol em 687 dias terrestres (quase 2 anos terrestres).
Marte é um planeta com algumas afinidades com a Terra: tem um dia com uma duração muito próxima do dia terrestre e o mesmo número de estações.
Marte tem calotas polares que contêm água e dióxido de carbono gelados, o maior vulcão conhecido do sistema solar - o Olympus Mons, um desfiladeiro imenso, planícies, antigos leitos de rios secos, tendo sido recentemente descoberto um lago gelado. Os primeiros observadores modernos interpretaram aspectos da morfologia superficial de Marte de forma ilusória, que contribuíram para conferir ao planeta um estatuto quase mítico: primeiro foram os canais; depois as pirâmides, o rosto humano esculpido, e a região de Hellas no sul de Marte que parecia que, sazonalmente, se enchia de vegetação, o que levou a imaginar a existência de marcianos com uma civilização desenvolvida. Hoje sabemos que poderá ter existido água abundante em Marte e que formas de vida primitiva podem, de facto, ter surgido.

Planetas: Terra




A Terra é o terceiro planeta mais próximo do Sol, o mais denso e o quinto maior dos oito planetas do Sistema Solar. É também o maior dos quatro planetas telúricos. É por vezes designada como Mundo ou Planeta Azul. Lar de milhões de espécies de seres vivos, incluindo oshumanos, a Terra é o único corpo celeste onde é conhecida a existência de vida. O planeta formou-se há 4,54 bilhões (mil milhões) de anos, e a vida surgiu na sua superfície um bilhão de anos depois. Desde então, a biosfera terrestre alterou significativamente aatmosfera e outros fatores abióticos do planeta, permitindo a proliferação de organismos aeróbicos, bem como a formação de uma camada de ozônio, a qual, em conjunto com o campo magnético terrestre, bloqueia radiação solar prejudicial, permitindo a vida no planeta. Aspropriedades físicas do planeta, bem como suas história geológica e órbita, permitiram que a vida persistisse durante este período. Acredita-se que a Terra poderá suportar vida durante pelo menos outros 500 milhões de anos.
A sua superfície exterior está dividida em vários segmentos rígidos, chamados placas tectônicas, que migram sobre a superfície terrestre ao longo de milhões de anos. Cerca de 71% da superfície da Terra está coberta por oceanos de água salgada, com o restante consistindo de continentes eilhas, os quais contêm muitos lagos e outros corpos de água que contribuem para a hidrosfera. Não se conhece a existência de água no estado líquido em equilíbrio, necessária à manutenção da vida como a conhecemos, na superfície de qualquer outro planeta. Os polos geográficosda Terra encontram-se maioritariamente cobertos por mantos de gelo ou por banquisas. O interior da Terra permanece ativo, com um mantoespesso e relativamente sólido, um núcleo externo líquido que gera um campo magnético, e um núcleo interno sólido, composto sobretudo porferro.
A Terra interage com outros objetos no espaço, em particular com o Sol e a Lua. No presente, a Terra orbita o Sol uma vez por cada 366,26 rotações sobre o seu próprio eixo, o que equivale a 365,26 dias solares ou um ano sideral. O eixo de rotação da Terra possui umainclinação de 23,4° em relação à perpendicular ao seu plano orbital, produzindo variações sazonais na superfície do planeta com período igual a um ano tropical (365,24 dias solares). A Lua é o único satélite natural conhecido da Terra, tendo começado a orbitá-la há 4,53 bilhões de anos. É responsável pelas marés, estabiliza a inclinação axial da Terra e abranda gradualmente a rotação do planeta. Entre aproximadamente 4,1 e 3,8 bilhões de anos atrás, durante o intenso bombardeio tardio, impactos de asteroides causaram mudanças significativas na superfície terrestre.
Os recursos minerais da Terra em conjunto com os produtos da biosfera, fornecem recursos que são utilizados para suportar uma população humana global. Estes habitantes da Terra estão agrupados em cerca de 200 estados soberanos, que interagem entre si por meio da diplomacia, viagens, comércio e ação militar. As culturas humanas desenvolveram várias crenças sobre o planeta, incluindo a sua personificação em umadeidade, a crença numa Terra plana, ou em que a Terra é o centro do universo, e uma perspectiva moderna do mundo como um ambiente integrado que requer proteção.

Planetas: Vênus



Vénus (português europeu) ou Vênus (português brasileiro) (AO 1990: Vénus ou Vênus) é o segundo planeta do Sistema Solar em ordem de distância a partir do Sol, orbitando-o a cada 224,7 dias. Recebeu seu nome em homenagem à deusa romana do amor e da beleza Vénus, equivalente a Afrodite. Depois da Lua, é o objeto mais brilhante do céu noturno, atingindo uma magnitude aparente de -4,6, o suficiente para produzir sombras. Como Vénus se encontra mais próximo do Sol do que a Terra, ele pode ser visto aproximadamente na mesma direção do Sol (sua maior elongação é de 47,8°). Vénus atinge seu brilho máximo algumas horas antes da alvorada ou depois do ocaso, sendo por isso conhecido como a estrela da manhã (Estrela d'Alva) ou estrela da tarde (Vésper); também é chamado Estrela do Pastor.
Vénus é considerado um planeta do tipo terrestre ou telúrico, chamado com frequência de planeta irmão da Terra, já que ambos são similares quanto ao tamanho, massa e composição. Vénus é coberto por uma camada opaca de nuvens de ácido sulfúrico altamente reflexivas, impedindo que a sua superfície seja vista do espaço na luz visível. Ele possui a mais densa atmosfera entre todos os planetas terrestres do Sistema Solar, constituída principalmente de dióxido de carbono. Vénus não possui um ciclo do carbono para fixar o carbono em rochas ou outros componentes da superfície, nem parece ter qualquer vida orgânica para absorvê-lo como biomassa. Acredita-se que no passado Vénus possuía oceanos como os da Terra, que se evaporaram quando a temperatura se elevou, restando uma paisagem desértica, seca e poeirenta, com muitas pedras em forma de placas. A água provavelmente se dissociou e, devido à inexistência de um campo magnético, o hidrogênio foi arrastado para o espaço interplanetário pelo vento solar. A pressão atmosférica na superfície do planeta é 92 vezes a da Terra.
A superfície venusiana foi objeto de especulação até que alguns dos seus segredos foram revelados pela ciência planetária no século XX. Ele foi finalmente mapeado em detalhes pelo Projeto Magellan em 1990-91. O solo apresenta evidências de extenso vulcanismo e o enxofre na atmosfera pode indicar que houve algumas erupções recentes. Entretanto, a falta de evidência de fluxo de lava acompanhando algumas das caldeiras visíveis permanece um enigma. O planeta possui poucas crateras de impacto, demonstrando que a superfície é relativamente jovem, com idade de aproximadamente 300-600 milhões de anos. Não há evidência de placas tectônicas, possivelmente porque a crosta é muito forte para ser reduzida, sem água para torná-la menos viscosa. Em vez disso, Vénus pode perder seu calor interno em eventos periódicos de reposição da superfície.

Planetas: Mercúrio



Mercúrio é o menor e mais interno planeta do Sistema Solar, orbitando o Sol a cada 87,969 dias terrestres. Sua órbita tem a maiorexcentricidade e seu eixo apresenta a menor inclinação em relação ao plano da órbita dentre todos os planetas do Sistema Solar. Mercúrio completa três rotações em torno de seu eixo a cada duas órbitas. O periélio da órbita de Mercúrio apresenta uma precessão de 43 segundos de arco por século, um fenômeno explicado somente no século XX pela Teoria da Relatividade Geral formulada por Albert Einstein. Sua aparência é brilhosa quando observado da Terra, tendo uma magnitude aparente que varia de −2,3 a 5,7, embora não seja facilmente observado pois sua separação angular do Sol é de apenas 28,3º. Uma vez que Mercúrio normalmente se perde no intenso brilho solar, exceto em eclipses solares, só pode ser observado a olho nu durante o crepúsculo matutino ou vespertino.
Comparado a outros planetas, pouco se sabe a respeito de Mercúrio, pois telescópios em solo terrestre revelam apenas um crescente iluminado com detalhes limitados. As duas primeiras espaçonaves a explorar o planeta foram a Mariner 10, que mapeou aproximadamente 45% da superfície do planeta entre 1974 e 1975, e a MESSENGER, que mapeou outros 30% da superfície durante um sobrevoo em 14 de janeiro de 2008. O último sobrevoo ocorreu em setembro de 2009 e a nave está programada para entrar em órbita do planeta em 2011, quando começará a mapear o restante do planeta.
Mercúrio tem uma aparência similar à da Lua com crateras de impacto e planícies lisas, não possuindo satélites naturais nem uma atmosferasubstancial. Entretanto, diferentemente da Lua, possui uma grande quantidade de ferro no núcleo que gera um campo magnético cuja intensidade é cerca de 1% da intensidade do campo magnético da Terra. É um planeta excepcionalmente denso devido ao tamanho relativo de seu núcleo. A temperatura em sua superfície varia de 90 a 700 K (−183 °C a 427 °C). O ponto subsolar é a região mais quente e o fundo das crateras perto dos polos as regiões mais frias.
As primeiras observações registradas de Mercúrio datam pelo menos do primeiro milênio antes de Cristo. Antes do século IV a.C., astrônomos gregos acreditavam que se tratasse de dois objetos distintos: um visível no nascer do sol, ao qual chamavam Apolo, e outro visível ao pôr-do-sol, chamado de Hermes. O nome em português para o planeta provém da Roma Antiga, onde o astro recebeu o nome dodeus romano Mercúrio, que tinha na mitologia grega o nome de Hermes (Ἑρμῆς). O símbolo astronômico de Mercúrio é uma versão estilizada do caduceu de Hermes.

Planeta gasoso

Uma concepção artística de 79 Ceti b, o primeiro planeta gigante extrassolar encontrado com massa inferior à massa de Saturno
Planetas extrassolares que possuem mais de 50 vezes a massa do planeta Júpiter, os super-Júpiteres são planetas gigantes gasosos cujo estado do gás que o compõe é semelhante ao estado do gás das estrelas anãs marrons (isto é, gás comprimido, devido à própria massa do planeta e consequentemente devido ao campo gravitacional do gigante de gás que exerce compressão sobre osátomos e moléculas do gás que compõe o planeta, de modo a exercer pressão no interior que aproxima os núcleos atômicos e as nuvens eletrônicas do gás, fazendo com que haja destruição parcial de núcleos atômicos, processo esse que gera radiação eletromagnética).
Esses planetas extrassolares são muito comuns, são os mais abundantes em relação a lista de planetas extrassolares até agora descobertos pelos astrônomos. Por terem semelhança com as anãs marrons muitas vezes eles podem ser classificados como estas, isto porque acima de 50 vezes a massa de Júpiter, na faixa de 60 a 70 massas de Júpiter, esses corpos celestes apresentarão um núcleo comprimido de modo suficiente para começar emitir radiação própria no espectro doinfravermelho. Os super-Júpiteres são a transição entre planetas gigantes gasosos como Júpiter,Saturno, etc e anãs marrons que emitem radiação de maior frequência que ondas de rádio (visto que os gigantes gasosos emitem ondas de rádio por causa da presença de elétrons livres no núcleo de hidrogênio metálico desses planetas, esses elétrons em movimento geram um campo magnético intenso e emitem ondas de rádio)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ciclo de vida do Sol

Linha de tempo de 14 bilhões de anos mostrando a idade atual do Sol (4,6 bilhões de anos); a partir dos 6 bilhões de anos de idade o Sol aquece gradualmente, tornando-se uma gigante vermelha aos 10 bilhões de anos, seguindo-se "pouco" depois a transformação em anã branca


O ciclo de vida do Sol
O futuro do planeta está intimamente ligado ao do Sol. Como resultado de uma acumulação contínua de hélio no núcleo do Sol, a luminosidade total da estrela irá lentamente aumentar. A luminosidade do Sol aumentará 10% ao longo dos próximos 1,1 bilhões de anos e 40% ao longo dos próximos 3,5 bilhões de anos. Os modelos climáticos indicam que o aumento da radiação atingindo a Terra provavelmente terá consequências catastróficas, incluindo a perda dos oceanos do planeta.
A crescente temperatura da superfície da Terra acelerará o ciclo do CO2 inorgânico, reduzindo a sua concentração até valores letalmente baixos para as plantas (10 ppm para a fotossíntese C4) dentro de aproximadamente 500 milhões a 900 milhões de anos. A falta de vegetação terá como consequência a perda de oxigênio na atmosfera, pelo que a vida animal se extinguirá depois de mais alguns milhões de anos. Após outro bilhão de anos toda a água superficial terá desaparecido e a temperatura média global atingirá os 70 °C. Espera-se que a Terra permaneça efetivamente habitável por mais uns 500 milhões de anos a partir desse ponto, embora este período possa estender-se até aos 2,3 bilhões de anos se o nitrogênio for removido da atmosfera. Ainda que o Sol fosse eterno e estável, o continuado arrefecimento interno da Terra resultaria numa perda de grande parte do CO2 devido à redução do vulcanismo, e 35% da água dos oceanos desceria até ao manto devido à redução da libertação de vapor de água nas dorsais meso-oceânicas.
O Sol, como parte da sua evolução, tornar-se-á uma gigante vermelha dentro de cerca de 5 bilhões de anos. Os modelos prevêem que o Sol se expandirá até atingir cerca de 250 vezes o seu raio atual, aproximadamente 1 UA (150 000 000 km).O destino da Terra não é tão claro. Como uma gigante vermelha, o Sol perderá cerca de 30% da sua massa, portanto, sem efeitos de maré, a Terra irá deslocar-se para uma órbita a 1,7 UA (250 000 000 km) do Sol quando a estrela atingir o seu raio máximo. Esperava-se inicialmente, portanto, que o planeta escapasse de ser "engolido" pela rarefeita atmosfera exterior do Sol expandido, apesar de que a maior parte, se não a totalidade, da vida remanescente teria sido destruída pela crescente luminosidade solar (até um máximo de aproximadamente 5000 vezes o seu nível atual). Contudo, uma simulação de 2008 indica que a órbita da Terra sofrerá deterioração, devido aos efeitos de maré e ao atrito, o que a levará a entrar na atmosfera do Sol gigante vermelha e a ser vaporizada.

O Universo

O universo é constituído de tudo o que existe fisicamente, a totalidade do espaço e tempo e todas as formas de matéria e energia. O termo Universo pode ser usado em sentidos contextuais ligeiramente diferentes, denotando conceitos como o cosmo, o mundo ou natureza.


A palavra Universo é geralmente definida como englobando tudo. Entretanto, usando uma definição alternativa, alguns cosmologistas têm especulado que o "Universo", composto do "espaço em expansão como o conhecemos", é somente um dos muitos "universos", desconectados ou não, que são chamados multiversos.[1] Por exemplo, em Interpretação de muitos mundos, novos "universos" são gerados a cada medição quântica[carece de fontes?]. Acredita-se, neste momento, que esses universos são geralmente desconectados do nosso, portanto, impossíveis de serem detectados experimentalmente[quem?]. Observações de partes antigas do universo (que situam-se muito afastadas) sugerem que o Universo vem sendo regido pelas mesmas leis físicas e constantes durante a maior parte de sua extensão e história. No entanto, na teoria da bolha, pode haver uma infinidade de "universos" criados de várias maneiras, e talvez cada um com diferentes constantes físicas.


Ao longo da história, varias cosmologias e cosmogonias têm sido propostas para explicar as observações do Universo. O primeiro modelo geocêntrico quantitativo foi desenvolvido pelos gregos antigos, que propunham que o Universo possui espaço infinito e tem existido eternamente, mas contém um único conjunto de círculos concêntricos esferas de tamanho finito - o que corresponde a estrelas fixas, o Sol e vários planetas – girando sobre uma esférica mas imóvel Terra. Ao longo dos séculos, observações mais precisas e melhores teorias levaram ao modelo heliocêntrico de Copérnico e ao modelo Newtoniano do Sistema Solar respectivamente. Outras descobertas na astronomia levaram a conclusão de que o Sistema Solar está contido em uma galáxia composta de milhões de estrelas, a Via Láctea, e de que outras galáxias existem fora dela, tão longe quanto os instrumentos astronômicos podem alcançar. Estudos cuidadosos sobre a distribuição dessas galáxias e suas raias espectrais contribuíram muito para a cosmologia moderna. O descobrimento do desvio para o vermelho e a radiação cósmica de fundo revelaram que o Universo continua se expandindo e aparentemente teve um princípio.




Esta imagem em alta-resolução do Hubble ultra deep field, mostra uma grande variedade de galáxias, cada uma composta de bilhões de estrelas. As pequenas galáxias avermelhadas, aproximadamente 100, são algumas das galáxias mais distantes fotografadas por um telescópio óptico, existentes no momento logo após o Big Bang.


De acordo com o modelo científico vigente do Universo, conhecido como Big Bang, o Universo surgiu de um único ponto ou singularidade onde toda a matéria e energia do universo observável encontrava-se concentrada numa fase densa e extremamente quente chamada Era de Planck, . A partir da Era Planck, o Universo vem se expandindo até sua atual forma, possivelmente com curtos períodos (menos que 10−32 segundos) de inflação cósmica. Diversas medições experimentais independentes apoiam teoricamente tal expansão e a Teoria do Big Bang. Esta expansão tem-se acelerado por ação da energia escura, uma força oposta à gravidade que está agindo mais que esta devido ao fato das dimensões do Universo serem grandes o bastante para dissipar a força gravitacional.[2] Porém, devido ao escasso conhecimento a respeito da energia escura, é ainda pequeno o entendimento do fenômeno e sua influência no destino do Universo.[2]


Atuais interpretações de observações astronômicas indicam que a idade do Universo é de 13,73 (± 0,12) bilhões de anos,[3] e seu diâmetro é de 93 bilhões de anos-luz ou 8,80 ×1026 metros. [4] De acordo com a teoria da relatividade geral, o espaço pode expandir-se tão rápido quanto a velocidade da luz, embora possamos ver somente uma pequena fração do universo devido à limitação imposta pela velocidade da luz. É incerto se a dimensão do espaço é finita ou infinita.